Divulgação | Usiminas
e-Digital
Maior produtora de aços planos do Brasil, a Usi-
minas é, também, a mais afetada, entre as com-
panhias do setor listadas na B3, pelo avanço das
importações de produtos siderúrgicos.
Na apresentação dos resultados da empresa no
segundo trimestre (2T25) voltada a acionistas e
analistas de mercado, o CEO da Usiminas, Marce-
lo Chara, afirmou que o resultado da companhia
é reflexo das condições concorrenciais do merca-
do de aços planos no Brasil.
A empresa encerrou o 2T25 com lucro líquido de
R$ 128 milhões, resultado que representa uma
queda de 62% em relação ao primeiro trimestre
(1T25), mas reverte o prejuízo de R$ 100 milhões
registrado no mesmo período de 2024 (2T24). O
Ebitda Ajustado Consolidado somou R$ 408 mi-
lhões, queda de 44% frente ao 1T25 e 65% su-
perior ao 2T24. A Margem Ebitda Ajustada foi de
IMPACTO NA USIMINAS
6,2%, ante 10,7% no trimestre anterior e 3,9% no
mesmo período do ano passado. Já o volume de
vendas de aço caiu 1%, com retração de 3% no
mercado interno.
Especificamente na siderurgia, o Ebitda Ajustado
foi de R$ 287 milhões, 46% inferior em relação
ao primeiro trimestre (R$ 528 milhões). A Mar-
gem Ebitda Ajustada foi de 4,9% no 2T25, ante
margem de 8,7% no 1T25. A receita da Unidade
de Siderurgia recuou 3,7%, influenciada negati-
vamente pela queda de 2,5% na receita líquida
por tonelada e pela redução de 2,9% no volume
de vendas domésticas, impactadas pela impor-
tação recorde de aço no período.
“Mesmo com a pouca representatividade das
exportações diretas da companhia para os EUA,
o impacto sobre os nossos clientes que são ex-
portadores é mais um fator de preocupação.
Planta da Usiminas
em Ipatinga (MG)
Revista Mineração & Sustentabilidade | Julho e Agosto de 2025
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