Revista Mineração | Edição 59

Divulgação | Usiminas

e-Digital

Maior produtora de aços planos do Brasil, a Usi-

minas é, também, a mais afetada, entre as com-

panhias do setor listadas na B3, pelo avanço das

importações de produtos siderúrgicos.

Na apresentação dos resultados da empresa no

segundo trimestre (2T25) voltada a acionistas e

analistas de mercado, o CEO da Usiminas, Marce-

lo Chara, afirmou que o resultado da companhia

é reflexo das condições concorrenciais do merca-

do de aços planos no Brasil.

A empresa encerrou o 2T25 com lucro líquido de

R$ 128 milhões, resultado que representa uma

queda de 62% em relação ao primeiro trimestre

(1T25), mas reverte o prejuízo de R$ 100 milhões

registrado no mesmo período de 2024 (2T24). O

Ebitda Ajustado Consolidado somou R$ 408 mi-

lhões, queda de 44% frente ao 1T25 e 65% su-

perior ao 2T24. A Margem Ebitda Ajustada foi de

IMPACTO NA USIMINAS

6,2%, ante 10,7% no trimestre anterior e 3,9% no

mesmo período do ano passado. Já o volume de

vendas de aço caiu 1%, com retração de 3% no

mercado interno.

Especificamente na siderurgia, o Ebitda Ajustado

foi de R$ 287 milhões, 46% inferior em relação

ao primeiro trimestre (R$ 528 milhões). A Mar-

gem Ebitda Ajustada foi de 4,9% no 2T25, ante

margem de 8,7% no 1T25. A receita da Unidade

de Siderurgia recuou 3,7%, influenciada negati-

vamente pela queda de 2,5% na receita líquida

por tonelada e pela redução de 2,9% no volume

de vendas domésticas, impactadas pela impor-

tação recorde de aço no período.

“Mesmo com a pouca representatividade das

exportações diretas da companhia para os EUA,

o impacto sobre os nossos clientes que são ex-

portadores é mais um fator de preocupação.

Planta da Usiminas

em Ipatinga (MG)

Revista Mineração & Sustentabilidade | Julho e Agosto de 2025

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