Revista Mineração | Edição 59

energia renovável, tornando-se sócias ou inves-

tidoras em parques solares, eólicos e hidrelétri-

cos. A estratégia visa não só reduzir emissões de

escopo 2 (energia adquirida), mas garantir mais

segurança e previsibilidade no consumo ener-

gético futuro”, afirma Neri.

Apesar do avanço, o órgão defende que o setor

ainda enfrenta barreiras significativas. A princi-

pal delas é a dificuldade para licenciamento am-

biental de novas hidrelétricas e PCHs (Pequenas

Centrais Hidrelétricas), o que limita o crescimen-

to da participação hídrica na matriz energética

das mineradoras.

Vale destacar que, mesmo com baixa represen-

tatividade nas emissões nacionais — o setor

mineral responde por apenas 0,55% do total de

gases de efeito estufa (GEE) emitidos no Brasil —

a indústria segue investindo fortemente em ino-

vação e sustentabilidade. Dentro dos chamados

Processos Industriais, a mineração representa

18% das emissões, demonstrando que há espa-

ço para evoluir e reforçar seu protagonismo na

transição para uma economia de baixo carbono.

e-Digital

Mineradoras têm buscado

ampliar sua participação em

projetos de geração de energia

renovável, tornando-se sócias

ou investidoras em parques

solares, eólicos e hidrelétricos.

Julio Nery,

diretor de Assuntos

Minerários do Ibram

Divulgação | Ibram

Ricardo Teles

ESPECIAL

SUSTENTABILIDADE

Complexo S11D, da Vale, em

Canaã dos Carajás (PA)

Revista Mineração & Sustentabilidade | Julho e Agosto de 2025

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