energia renovável, tornando-se sócias ou inves-
tidoras em parques solares, eólicos e hidrelétri-
cos. A estratégia visa não só reduzir emissões de
escopo 2 (energia adquirida), mas garantir mais
segurança e previsibilidade no consumo ener-
gético futuro”, afirma Neri.
Apesar do avanço, o órgão defende que o setor
ainda enfrenta barreiras significativas. A princi-
pal delas é a dificuldade para licenciamento am-
biental de novas hidrelétricas e PCHs (Pequenas
Centrais Hidrelétricas), o que limita o crescimen-
to da participação hídrica na matriz energética
das mineradoras.
Vale destacar que, mesmo com baixa represen-
tatividade nas emissões nacionais — o setor
mineral responde por apenas 0,55% do total de
gases de efeito estufa (GEE) emitidos no Brasil —
a indústria segue investindo fortemente em ino-
vação e sustentabilidade. Dentro dos chamados
Processos Industriais, a mineração representa
18% das emissões, demonstrando que há espa-
ço para evoluir e reforçar seu protagonismo na
transição para uma economia de baixo carbono.
e-Digital
Mineradoras têm buscado
ampliar sua participação em
projetos de geração de energia
renovável, tornando-se sócias
ou investidoras em parques
solares, eólicos e hidrelétricos.
Julio Nery,
diretor de Assuntos
Minerários do Ibram
Divulgação | Ibram
Ricardo Teles
ESPECIAL
SUSTENTABILIDADE
Complexo S11D, da Vale, em
Canaã dos Carajás (PA)
Revista Mineração & Sustentabilidade | Julho e Agosto de 2025
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