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Divulgação | Vale
Vale tem
compromissos com
uma mineração mais
limpa, inovadora e
resiliente, capaz de
contribuir de forma
estratégica para a
descarbonização da
economia.
com fornecedores internacionais para o desen-
volvimento de caminhões fora de estrada com
tecnologia dual fuel, movidos a etanol e diesel.
Um dos acordos prevê uma redução de até 70%
nas emissões diretas de CO₂. Também estamos
testando o aumento da proporção de biodiesel
na mistura de combustíveis utilizada em nossos
caminhões e locomotivas. Além disso, firma-
mos contratos para o desenvolvimento de ca-
minhões e locomotivas elétricos, movidos por
baterias, alguns dos quais já estão em fase de
testes em nossas operações.
Atingimos, em 2023, a meta de 100% de consu-
mo de energia elétrica renovável no Brasil, dois
anos antes do previsto, em 2025, e trabalhamos
com a meta de termos 100% de energia renová-
vel em todas as operações da empresa até 2030.
Temos outras iniciativas que eu gosto muito de
citar também, como o programa de Mineração
Circular. No ano passado, 12,4 milhões de tonela-
das da nossa produção vieram a partir do reapro-
veitamento de pilhas e barragens em descarac-
terização. Além disso, temos também a produção
de areia sustentável, proveniente do tratamento
do rejeito gerado durante o processamento de
minério de ferro. A partir de rejeitos da nossa
operação na mina de Brucutu, que fica em São
Gonçalo do Rio Abaixo (MG), nós já produzimos
mais de 3 milhões de toneladas de areia.
M&S – A Vale tem participado de iniciativas
globais ou parcerias setoriais voltadas à mi-
neração de baixo carbono? Que tipo de cola-
boração tem sido mais eficaz?
RB – A descarbonização do setor de ferro e aço
é vital para cumprir as metas de mitigação das
mudanças climáticas e alcançar um futuro sus-
tentável para a mineração. Neste cenário, a Vale
desponta como um parceiro estratégico.
Revista Mineração & Sustentabilidade | Julho e Agosto de 2025
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