Revista Mineração | Edição 59

e-Digital

Divulgação | Vale

Vale tem

compromissos com

uma mineração mais

limpa, inovadora e

resiliente, capaz de

contribuir de forma

estratégica para a

descarbonização da

economia.

com fornecedores internacionais para o desen-

volvimento de caminhões fora de estrada com

tecnologia dual fuel, movidos a etanol e diesel.

Um dos acordos prevê uma redução de até 70%

nas emissões diretas de CO₂. Também estamos

testando o aumento da proporção de biodiesel

na mistura de combustíveis utilizada em nossos

caminhões e locomotivas. Além disso, firma-

mos contratos para o desenvolvimento de ca-

minhões e locomotivas elétricos, movidos por

baterias, alguns dos quais já estão em fase de

testes em nossas operações.

Atingimos, em 2023, a meta de 100% de consu-

mo de energia elétrica renovável no Brasil, dois

anos antes do previsto, em 2025, e trabalhamos

com a meta de termos 100% de energia renová-

vel em todas as operações da empresa até 2030.

Temos outras iniciativas que eu gosto muito de

citar também, como o programa de Mineração

Circular. No ano passado, 12,4 milhões de tonela-

das da nossa produção vieram a partir do reapro-

veitamento de pilhas e barragens em descarac-

terização. Além disso, temos também a produção

de areia sustentável, proveniente do tratamento

do rejeito gerado durante o processamento de

minério de ferro. A partir de rejeitos da nossa

operação na mina de Brucutu, que fica em São

Gonçalo do Rio Abaixo (MG), nós já produzimos

mais de 3 milhões de toneladas de areia.

M&S – A Vale tem participado de iniciativas

globais ou parcerias setoriais voltadas à mi-

neração de baixo carbono? Que tipo de cola-

boração tem sido mais eficaz?

RB – A descarbonização do setor de ferro e aço

é vital para cumprir as metas de mitigação das

mudanças climáticas e alcançar um futuro sus-

tentável para a mineração. Neste cenário, a Vale

desponta como um parceiro estratégico.

Revista Mineração & Sustentabilidade | Julho e Agosto de 2025

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