Revista Mineração & Sustentabilidade | Julho e Agosto de 2024
A produtora de fertilizantes Galvani
está ampliando sua atuação no merca-
do com o Projeto Irecê, na Bahia. Para
isso, está investindo R$ 340 milhões. O
projeto, que se destaca pela sustenta-
bilidade e inovação tecnológica, terá
britadores e forno de calcinação forne-
cidos pela Metso.
O novo empreendimento terá capa-
cidade de produção anual de 350 mil
toneladas de concentrado fosfático, di-
recionados para o complexo industrial
da Galvani na cidade de Luís Eduardo
Magalhães, também na Bahia. A planta
também produzirá 600 mil toneladas
de calcário agrícola para atendimento
do mercado nos estados de Maranhão,
Tocantins, Piauí e Bahia.
O projeto é uma parceria com a Com-
panhia Baiana de Pesquisa Mineral
(CBPM) como parte da estratégia de
práticas ambientais avançadas da em-
presa e vai gerar aproximadamente 900
empregos diretos e indiretos durante a
fase de construção e operação da plan-
ta, impulsionando o desenvolvimento
econômico na região. A nova unidade
se destaca pelos aspectos tecnológico
e sustentável. A rota tecnológica per-
mitirá o aproveitamento integral do
minério, incluindo o aproveitamento
do cálcio e magnésio contidos.
GALVANI:
R$ 340
MILHÕES EM
CONCENTRADO
FOSFÁTICO
A mineradora Aclara Resources e o governo de Goiás assinaram proto-
colo de intenções para a execução do Projeto Carina, com investimentos
previstos de R$ 2,8 bilhões. O objetivo é a extração de terras raras no mu-
nicípio de Nova Roma, no Nordeste goiano, com a expectativa de gerar
5,7 mil novos empregos diretos e indiretos na região.
A previsão é de que o empreendimento seja construído dentro de dois
anos e a produção comece em 62 meses. Durante a instalação da unida-
de em Goiás, a empresa vai frmar parcerias com instituições de ensino
para formar e qualifcar mão de obra local/regional, priorizando a contra-
tação de pessoas, produtos e serviços goianos.
“O projeto será implantado em uma das regiões mais carentes do estado
de Goiás, sem causar nenhum impacto negativo. Com o empreendimen-
to, o estado se tornará importante polo do segmento”, disse o governador
de Goiás, Ronaldo Caiado. O diretor e CEO da Aclara, Ramón Gino Barúa
Costa, reforçou a sustentabilidade estratégica do projeto para a transição
energética. “Tem a fnalidade de acelerar o processo de licenciamento e
desenvolvimento do projeto Carina, produzindo de forma sustentável
com foco no crescimento socioeconômico”, disse.
A Aclara, que já atua no Chile, tem o objetivo de trazer para o Brasil um tra-
balho sustentável, sem uso de explosivos ou produção de resíduo líquido.
Além disso, a empresa atua sem a criação de barragem de rejeitos e trata a
água utilizada com índice equivalente a 95% de reaproveitamento.
ACLARA VAI EXTRAIR
TERRAS RARAS EM GOIÁS
PANORAMA
Lucas Diener
Revista Mineração & Sustentabilidade | Julho e Agosto de 2024